*Texto por Kris Vallotton – http://krisvallotton.com/recognizing-and-renouncing-the-religion-of-shame/

Como discutimos anteriormente no blog (Silenciando a vergonha, desconectando a vergonha, e vencendo as muralhas da vergonha), vergonha é um sentimento que não é digno. Culpa diz: “Eu fiz uma coisa má”, enquanto vergonha diz: Eu sou mal.

Existe uma grande diferença entre um santo que se arrepende do pecado e sempre sentindo como pecador. Vergonha corrói nossa identidade e isso nos faz sentir desvalorizado, insignificante, deficiente – sem valor.

Vergonha é a crença que nós somos imperfeitos; que nunca poderemos medir o padrão de aceitação e aprovação. Vergonha declara que somos condenados pelo desapontamento e desconexão.

Vergonha diz:

“Se outros veem quem realmente você é, eles não irão te aceitar”

“Você não é o suficiente”

“Você precisa provar que você está bem. Focando no fazer mais e obter isso correto”.

“Você vai estar embaraçado, humilhado, rejeitado, punido- sozinho”.

“Você nunca vai ser mais do que vencedor, ter sucesso, próspero, florescer – crescer”.

Ultimamente, vergonha busca nos descarrilhar do nosso destino através de nossos sentimentos de desespero, desencorajado, insatisfeito, não confiante, duvidoso, totalmente desiludido.

Mais que isso, vergonha nunca vai se render ou simpatizar, não importa o que fazemos para compensar por nossas limitações percebidas e deficiências.

Preenchimento dos “Se…”

Vergonha sempre nos coloca em condições sobre o nosso senso de merecimento, tentando nos atrair para os termos contratuais de “Se, então…” para alcançar o bem-estar e satisfação.

Você já ouviu algumas dessas estipulações da vergonha?

Se eu fosse inteligente, eu seria aceito.

Se eu ganhasse mais dinheiro…então eu seria significante.

Se eu fosse mais magro, as pessoas poderiam gostar de mim.

Se eu fosse mais alto, eu seria notado.

Se eu tivesse um cabelo diferente, então me encaixaria.

Se eu tivesse algum cabelo, então eu encontraria uma relação satisfeita.

Se eu parecesse mais novo, então eu seria valorizado.

Se eu parecesse mais velho, então eu seria valorizado.

Se eu tivesse uma etnia diferente, então eu teria mais reconhecimento.

Se eu pudesse apenas cantar bem, então eu seria apreciado.

Se… Se…Se…Se… Se… Se…Se…Se… Se… Se…Se…Se… Se… Se…Se…Se…

Sinceramente, se nossos Se´s fossem preenchidos, o que seria de nós se fossemos valorizados e aceitos –  Digno?

Sinceramente, eu duvido!
Só encontraríamos mais se´s para serem preenchidos.

Preenchendo os Se´s ou Então, gera uma demanda insaciável de desempenho que resulta na necessidade de satisfazer a percepção do “não preenchimento sem fim”, exigindo desempenho perpétuo movido por um sentimento de naufrágio de vergonha.

Vergonha é a fonte da performance

Sentimentos de insignificância, não-aceitação, e desonra leva uma vida que deseja e persiste desempenhando por aprovação. Quando nos sentimos “Menos-Que” é natural querer provar que a voz da vergonha está incorreta.

Vergonha demanda compensação continua e crescente.

Infelizmente, mesmo a nossa melhor performance não vai silenciar a vergonha.

Performance irá simplesmente insistir em mais performance, tornando um ciclo incessante. Nossa consciência contínua de inadequação e inépcia resulta na necessidade de mais, e para fazê-lo “direito”.

Esse perpétuo empurrão pela performance leva ao perfeccionismo. Nunca possuindo um senso de bem-estar até que tenhamos cumprido as normas insaciáveis para aprovação e aceitação.

Descanso da religião da vergonha

Trabalho sem relacionamento

Servindo sem paixão

Obrigação sem Empoderamento

Vergonha é a religião de valor pela performance, e a religião da vergonha vai permitir nenhum descanso. A religião da vergonha, enraizada no medo, quer nos controlar, e transmite em nós a necessidade para controlar o ambiente ao nosso redor, até que nos sentimos seguros e salvos.

Infelizmente, essa vergonha – medo – síndrome do controle é uma segurança falsa, requerendo um esforço continuo, para manter aceitação e aprovação.

A religião da vergonha oferece nenhum descanso para o fadigado, exigindo que trabalhemos mais duro ainda, cumprir mais, e realizar melhor para alcançar um senso de bem-estar.

Jesus abordou a mentalidade religiosa quando ele disse:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30

Descansar de que?

Produzindo por aprovação?

Alcançar aceitação

Realizando por valor

Cumprindo por reconhecimento

Lutando por reconhecimento

Trabalhando por cumprimento

É somente quando nós entendemos a verdade que somos salvos pelo Seu trabalho, não nosso, que nós podemos ser livres da religião da vergonha.

Apóstolo Paulo escreveu:

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Efésios 2:8,9

Em outras palavras, ninguém pode alcançar aprovação de Deus através de performance. Graça nos dá o que nós não merecemos, e poderíamos nunca esperar para cumprir através de esforço por perfeição.

Avivamento de descanso está operando fora do sendo de merecimento e bem-estar pelo que Jesus já pagou pra nós na cruz.

Ele trabalhou para assegurar nosso amor, aceitação, e aprovação, para nós não trabalhemos.

“Está consumado”. (João 19:30)

Isso não significa que nós não temos que trabalhar, servir, e buscar a excelência. Não, atualmente graça nos fortalece para preencher nosso destino.  Graça nos habilita para fazer mais trabalhos, cumprir mais, realizar melhor, ter uma melhor performance, e servir fielmente sem esforço – sem trabalhar por aprovação.

Avivamento de descanso é:

Trabalhar a partir de amor ao invés de por amor

Trabalhar a partir aceitação em vez de para a aceitação.

Trabalhar a partir de aprovação ao invés de trabalhar por aprovação.

Trabalhar a partir de identidade em vez de por um destino

Renunciando a religião da vergonha é essencial para encontrar o verdadeiro amor, aceitação incondicional, e identidade autentica, levando até o destino de bem-estar e missão cumprida.

4 Passos no renunciando a religião da vergonha

  1. Reconhecer gatilhos dos Se´s que trazem vergonha para sua vida.

Tome a próxima semana para você identificar e recordar os pensamentos “Se´s” que tentam te seduzir em trazendo vergonha e grande esforço.

  1. Substitua os Se… com os “Eu sou…” para solidificar sua identidade.

Eu sou suficiente

Eu sou digno

Eu sou santo

Eu sou amável

Eu tenho valor

Eu sou significante

Eu sou aceito

“Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou, Eu sou…”

  1. Substitua os “Se…” com os “Eu posso” para definir o seu destino

“Eu posso ter conexão saudável com as pessoas sem ser perfeito”
“Eu posso ser vulnerável e honesto sem temer a rejeição”
“Eu posso ser amado sem amarras”
“Eu posso ter bem-estar sem fazer mais”
“Eu posso tomar decisões corretas e sábias sem temer o homem”
“Eu posso falhar sem necessitar atuar por aprovação”
“Eu posso fazer a diferença na minha esfera de influência sem reconhecimento”
“Eu posso ser um fazedor de história sem reconhecimento”

“Eu posso…” “Eu posso…” “Eu posso…” “Eu posso…” “Eu posso…” “Eu posso…” “Eu posso…”

  1. Reforce a verdade de sua identidade e destino

Faça sua própria lista dos “Eu sou..” e “Eu posso…”

Diga eles uma vez ao dia olhando para um espelho.

Escreva eles no seu espelho ou outros lugares que você possa lembrar você regularmente.

Envie um “Eu sou…” e “Eu posso…” por dia para seu telefone como lembrete.

Renunciando a religião da vergonha, então requer um novo dia de acreditar e pensamento.

Eu quero te encorajar a descansar na graça de Deus – liberado da escravidão do vergonha – livre para descansar enquanto você trabalha.

Por que não começar hoje?

Eu amaria ouvir sobre como esse blog/artigo tem ajudado você a reconhecer e renunciar a religião da vergonha. Se tem sido encorajado, envie para seus amigos.